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Pioneiro é um corpo flexado na beira do rio.

Quando se fala em startups inovadoras, você já deve ter ouvido: ‘quem chega primeiro bebe água limpa’. Só esteja atento para não sujar o rio com seu próprio sangue.


Parece sedutor ser o primeiro a pisar em território inexplorado e se vangloriar que sua startup inovadora e disruptiva não tem concorrentes.


Só que isso pode significar que os clientes também não existem.


Aí lascou… 🥴


Acredite, já estive nessa situação algumas vezes e garanto que ela pode colocar todo seu repertório de empreendedor à prova.


Antes de se lançar no desconhecido é esperado que a lição de casa esteja feita. Estude se o mercado, embora incipiente, tem potencial para crescer. Isso envolve entender as necessidades não atendidas e prever como elas podem evoluir.


Além disso, é crucial avaliar se você tem os recursos - tanto financeiros quanto emocionais - para sustentar sua startup durante o período de crescimento desse mercado.


A resiliência aqui é mais do que uma virtude, é uma necessidade estratégica.

Importante: ausência de concorrentes é uma red flag óbvia para investidores. Esteja preparado para justificar sua visão de negócio para desviar as flechadas.


Mercado novo requer o dobro de energia e investimento em comunicação. Afinal, você tem que catequizar as pessoas para vender algo que resolve uma dor que elas nem sabem que existe.


Inovar não significa apenas introduzir algo novo, mas fazê-lo de maneira sustentável e ponderada. A chave é equilibrar a empolgação da inovação com um planejamento sólido e uma análise realista do cenário.


Por outro lado, quando se navega por águas desconhecidas, os riscos são altos, mas as recompensas de criar algo único são ainda maiores. É a audácia de explorar o desconhecido que separa os líderes dos seguidores.


Agora me conta, flechadas todo mundo já levou, como você se defendeu para vencer?

E se precisar de ajuda, fale comigo para afiar sua espada.

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©2024 by Roberto Icizuca

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