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Ensina-me a viver.

Um texto recente do LinkedIn Notícias sobre o conflito geracional no ambiente corporativo me fez refletir sobre trabalho, sociedade e tecnologia.


No inicio do século 20, a Revolução Industrial colocou a força de trabalho em uma linha de produção.


Separou as gerações, colocando crianças na escola. Jovens e adultos nas fábricas. Velhos na aposentadoria ou no asilo.


Hoje, esse modelo está ultrapassado e obsoleto.


Estamos vivendo em um momento único na história da humanidade.


Graças à longevidade vivemos com a maior diversidade etária no ambiente de trabalho da história.


Marc Freedman, especialista no assunto, cita uma pesquisa realizada pela BMW.

Eles criaram três linhas de montagem: uma composta apenas por trabalhadores mais velhos, outra apenas por trabalhadores mais jovens e uma terceira misturando as duas faixas etárias.


Resultado:

  • A linha com trabalhadores mais velhos operava sem erros, porém de forma mais lenta.

  • Já a linha dos mais jovens era rápida, mas propensa a erros.

  • A linha mista, combinando as habilidades e experiências de jovens e mais velhos, mostrou-se não apenas rápida, mas também com poucos erros.


Pessoas mais velhas e mais jovens se encaixam como peças de um quebra-cabeça, complementando-se mutuamente.


Ou seja, diversidade etária é extremamente benéfica para a produtividade e lucratividade no ambiente de trabalho.


Mas Junior Borneli trouxe, ontem mesmo, novos ingredientes para a equação.


Em um dos exemplos, a Ford implantou robôs inteligentes guiados por IA trabalhando lado a lado com os humanos em diversas tarefas.


Resultado:

  • Redução de 30% da equipe de produção.

  • Aumento de 5% na margem bruta da fábrica.

  • Aumento de 10% no lucro líquido da empresa.

Não há tempo a perder com conflitos de geração. Todos estão em risco no contexto do trabalho.


É essencial adotarmos um “mindset ageless", focado no indivíduo e em valores comuns de humanidade.


Talvez, uma fonte de inspiração possa ser encontrada no filme "Ensina-me a Viver”. Esta obra nos ensina sobre a importância da conexão humana, independentemente da idade.


Jovens e seniores precisam uns dos outros.


Não vamos superar os desafios contemporâneos sem união de forças em torno de objetivos comuns.

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